quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Em 1971 Avendano Junior escreve uma carta para Waldir Azevedo,falando da sua profunda admiração ao próprio e dizendo o quanto ele (Waldir Azevedo) servia de inspiração para sua carreira.Aproveitando a carta pediu humildemente instruções de técnicas ao seu ídolo.
Foi quando em 23 de Setembro de 1971,Avendano Junior recebe uma carta de Waldir Azevedo.Agradecendo as palavras carinhosas e com algumas "dicas" de técnicas musicais.
O que parecia IMPOSSÍVEL se torna realidade.A partir daí fã (Avendano Junior) e ídolo (Waldir Azevedo) começam a concretizar uma amizade que seria e ainda é INESQUECÍVEL.
Em 1973 Avendano Junior recebe um convite para ir a casa de Waldir Azevedo. Pois em abril de 1973,Avendano Junior viajou para Brasília,com destino a residência de Waldir Azevedo.Ao qual o hospedou em sua casa com muita gratidão,carinho e afeto.
Aproveitando a oportunidade,Avendano Junior mostrou a Waldir Azevedo uma música de sua autoria "ASSIM TRADUZI VOCÊ".Música que Avendano Junior compôs com dedicatória a sua esposa,Rita Avendano.
Waldir Azevedo gostou tanto da música e ficou tão admirado que pediu a Avendano Junior autorização para gravar sua música no seu próximo LP.
Foi quando em 1976 Waldir Azevedo gravou seu novo LP "MINHAS MÃOS MEU CAVAQUINHO".Ao qual na faixa 9 se encontra a música de Avendano Junior,"ASSIM TRADUZI VOCÊ". 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Waldir Azevedo - Volta aos chorinhos (1977)



VOLTA AOS CHORINHOS

Waldir Azevedo (1977)

1977
Phonodisc
Faixas
1 Pica-pau
(Waldir Azevedo)
2 Chorinho a três
(Waldir Azevedo)
3 Mágoas de cavaquinho
(Fernando Ribeiro, Waldir Azevedo)
4 Tacanho
(Waldir Azevedo)
5 Zequinha no choro
(José Mendes)
6 Não há de ser nada
(Waldir Azevedo)
7 Um cavaquinho sob o morro
(Francisco Macambira)
8 Sentido
(Waldir Azevedo)
9 Outros tempos
(Jorge Santos)
10 Chorando baixinho
(Abel Ferreira)
11 Camondongo
(Moacyr M. Gomes, Waldir Azevedo)
12 Choro das palmas
(Waldir Azevedo)

http://www.4shared.com/file/smyCpOG8/Waldir_Azevedo_-_Volta_Ao_Chor.html?

sábado, 21 de maio de 2011

Sucesso internacional



As músicas de Waldir Azevedo fizeram muito sucesso na Argentina, o que o levou a participar de um filme naquele país, além de se apresentar em rádios e casas de show. Fez turnês também pelo Uruguai e Venezuela, onde tocou na inauguração de uma TV. Quando viajou para o Oriente Médio, teve uma surpresa que nunca mais esqueceu. Ao abrir uma caixa de música em pleno deserto palestino, escutou "Delicado".





terça-feira, 26 de abril de 2011

Disco póstumo

Antes de morrer, em 1980, estava preparando o lançamento de seu novo disco. Perfeccionista como era, gravou uma fita com instruções para a produção em São Paulo. Quase tudo estava pronto para a gravação em duas semanas. Começou a se sentir mal e foi internado no hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. A gravação do disco foi feita pelo cavaquinista Roberto Barbosa, o Canhotinho, que o próprio Waldir já havia eleito como um de seus sucessores. Algumas falas de Waldir gravadas na fita.


Luz&Sombra (O LP Que Waldir Não Gravou) - Canhotinho (1983)

http://www.4shared.com/file/u3hY7uEi/LuzSombra__O_LP_Que_Waldir_No_.html

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cavaquinhos

Waldir Azevedo teve diversos cavaquinhos durante toda a sua carreira, porém sempre foi fiel a "Do Souto", alternando entrre Faia e Jacarandá.Consta quem em seu primeiro teste como cavaquinista, em 1945, pediu um instrumento emprestado ao seu amigo Hélio Jorge do Souto, na época filho do dono (e hoje atual proprietário) da loja de instrumentos musicais "Ao Bandolim de Ouro", condicionado a comprar o instrumento caso fosse aprovado no teste e assim aconteceu.Desde então os cavaquinhos "Do Souto" fizeram parte  da sua trtajetória musical. A fábrica lançou desde então o modelo "Waldir", que na época contava com a caixa um pouco mais alta que os cavaquinhos convencionais, por sugestão do próprio Waldir, como forma de obter melhor sonoridade acústica do instrumento.
Alguns desses instrumentos pertencentes a Waldir Azevedo fazem parte do seu acervo guardado pela família no Rio de Janeiro/RJ, outros não existem mais ou encontra-se nas mãos de outrtos músicos que, de alguma forma fizeram parte da vida de Waldir e por mérito foram presenteados com tais instrumentos.
Em visita ao seu arcevo, encontraram algumas fotos antigas de Waldir Azevedo empunhando outros cavaquinhos "Do Souto", porém não se tem registros mais preciosos do destino desses instrumentos e a própria família acredita que Waldir tenha se desfeito dos mesmos no decorrer de sua vida, presenteando algunns amigos e companheiros de grupo.

 - Do Souto de Jacarandá da década de 40



Esse cavaquinho acompanhou Waldir na maior parte de sua carreira e sua maravilhosa sonoridade está presente na maioria de seus discos até o final dos anos 60, Em 1967, Waldir Azevedo doou este instrtumento para o MIS (Museu da Imagem e do Som), que acabou por ser destruído em um incêndio ocorrido no Museu anos mais tarde.

 - Do Souto de faia da década de 50
 


Esse cavaquinho foi muito usado por Waldir Azevedo nas gravações de LP's e apresentações públicas, inclusive fora do país. Hoje faz parte do acervo, sob guarda da família, no Rio de Janeiro/RJ.

 - Do Souto de Jacarandá da década de 50







Esse cavaquinho estampa a capa de alguns de seus LP's, porém foi pouco usado em gravações. Não há resgistro nem mesmo pela família do destino desse cavaquinho.

- Do Souto de Jacarandá da década de 50 (Cri-cri)
 

Esse cavaquinho teve participação na carreira de Waldir Azevedo por tratar-se de um instrumento diferenciado, já que é bem menor do que um cavaquinho convencional e com uma sonoridade mais estridente.Foi usado em algumas gravações como efeitos sonoros especiais.Por estas características, Waldir o chamava de "Cri-cri".Também compõe o arcevo guardado pela família no Rio de Janeiro/RJ


- Do Souto de Faia do ano de 1968


Também bastante usado por Waldir na gravação de LP's e apresentações públicas.Esse cavaquinho encontra-se hoje nas mãos de Roberto Barbosa (Canhotinho), um presente que D. Olinda Azevedo ofertou-lhe pela amizade, parceria e identificação musical que teve com Waldir Azevedo por vários anos.

 - Do Souto de Faia do ano de 1975


Um dos últimos cavaquinho que Waldir utilizou para gravar e se apresentar publicamente, inclusive numa turnê para Alemanha. Acredita-se que esse seja o instrumento que D. Olinda Azevedo presenteou o amigo e admirador de Waldir Azevedo, Vivaldo de Figueiredo (Vivi), que não segue a carreira artística mas apresenta-se nas missas dominicais em igrejas do Rio de Janeiro/RJ

 - Do Souto de Jacarandá do ano de 1977

                                                

Este foi o último cavaquinho utilizado por Waldir em gravações e também em seu último show, realizado no Telestar, em 06 de setembro de 1980, 14 dias antes de sua parttida para a eternidade.Está guardado pela família no Rio de Janeiro/RJ, juntamente com todos os ítens que compõem o acervo de Waldir Azevedo.

 - Do Souto de Jacarandá do ano de 1978


Esse cavaquinho foi ofertado a Waldir Azevedo pela sua gravadora Continental, um presente pelo seu excelente trrabalho junto à gravadora por vários anos. D. Olinda Azevedo presenteou Avendano Júnior com este instrumento, considerando sua amizade e dedicação em preservar a obra, o estilo e a técnica de Waldir.


 - Fonte: http://www.waldirazevedo.com.br/

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Waldir Azevedo - Minhas Mãos, Meu Cavaquinho (1976)

- WALDIR AZEVEDO foi supreendido com uma fatalidade que o faria pensar em parar de uma vez com a música.Um acidente doméstico com um cortador de grama, que ele estava consertando, acabou por decepar a ponta de seu dedo anelar da mão esquerda. Sua esposa Olinda Azevedo, que sempre o apoiou em todos os momentos de sua vida, o levou as pressas ao hospital para saber o que poderia ser feito.
O médico que o examinou solicitou a Olinda que troxesse a falange para um possível implante.Olinda ligou as pressas para a casa e pediu que sua empregada localizasse o pedaço do dedo na grama, o qual já havia sido depositado no lixo e que o colocasse no gelo, que ela estaria chegando para buscá-lo.O implante foi realizado com sucesso, porém os médicos tiraram qualquer esperança de que Waldir voltaria algum dia a tocar seu cavaquinho.Devido à insitência de Olinda para que exercitasse seu dedo e fizesse o tratamento com rigor, Waldir aos poucos foi recuperando seu movimento, arriscando-se empunhar o cavaquinho e tirar pequenos acordes.


Waldir Azevedo - Minhas Mãos, Meu Cavaquinho (1976)

- Não tardou muito a Waldir voltar a desempenhar seus solos ao cavaquinho com a mesma agilidade e técnica de sempre, compondo em seguida um choro chamado "Minhas mãos, meu cavaquinho" que apresenta ao final um trecho da Ave Maria, que Waldir colocou propositalmente em agradecimento a Deus por ter permitido que voltasse a tocar depois desse grande acidente. Esse choro é considerado umas das mais belas composições de Waldir Azevedo tendo emocionado platéias inteiras pela sua melodia e história, sendo título de seu penúltimo disco, que contava com outros sucessos como "Choro novo em dó", "Frevo da lira", "Lembrando Chopin" entre outros.




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sonho de ser piloto




Antes de decidir fazer carreira na música, Waldir Azevedo acalentava o sonho de ser piloto de avião. Chegou a fazer o teste para seguir carreira na aviação, na época de responsabilidade do Exército. Foi reprovado no exame medico por causa de um "sopro" no coração, que, segundo ele, era resultado dos exercícios físicos que fazia sem nenhum acompanhamento.